O Brasil bateu um novo recorde de trabalhadores que contribuem para a Previdência Social, com 68,052 milhões de ocupados no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados pelo IBGE. Essa marca representa um avanço na formalização do mercado de trabalho e mostra recuperação frente a períodos mais frágeis da economia. O levantamento integra a Pnad Contínua, uma das principais pesquisas sobre o mercado de trabalho no país.
Pois é, o dado mostra que 65,9% dos trabalhadores ocupados no Brasil contribuíam para a Previdência nesse período, um pequeno aumento em relação aos 65,6% observados no trimestre encerrado em janeiro. Ainda segundo o analista William Kratochwill, do IBGE, o índice atual está “muito próximo dos patamares mais elevados da série, que foram alcançados em 2020 e 2016”. Isso demonstra estabilidade, mesmo diante de um cenário ainda desafiador para diversos setores.
A alta na proporção de contribuintes indica um fortalecimento da ocupação com carteira assinada e de outras formas formais de trabalho. A marca histórica reforça a importância de políticas públicas voltadas à inclusão previdenciária, principalmente entre os trabalhadores informais, que ainda representam uma fatia expressiva do mercado brasileiro.
