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O governo federal, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou que utilizará recursos do Tesouro Nacional para ressarcir aposentados prejudicados por fraudes no INSS apenas como “última instância”. A declaração foi feita pelo novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, na manhã desta quinta-feira, 29 de maio de 2025, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov. Segundo ele, a prioridade do governo é recuperar os valores desviados por associações que efetuaram descontos indevidos nos benefícios de segurados.
Pois é, segundo Queiroz, a intenção é acionar todos os mecanismos legais possíveis para ir atrás dos responsáveis pelas fraudes. Ele citou que há indivíduos com patrimônio de luxo, como iates, Ferraris, Lamborghinis e dinheiro em paraísos fiscais, e afirmou que esses bens devem ser usados para devolver o que foi retirado dos aposentados. “Não é desejo do governo pegar agora dinheiro do recurso do Tesouro para ressarcir”, declarou o ministro. Ainda assim, enfatizou que, se necessário, o presidente Lula não permitirá que os prejudicados fiquem sem ressarcimento.
A crise envolvendo os descontos indevidos gerou uma forte repercussão política, culminando na demissão de Alessandro Stefanutto, então presidente do INSS, e, mais tarde, no pedido de desligamento de Carlos Lupi do comando do ministério. Com isso, Queiroz — que já ocupava o cargo de número dois na pasta — foi alçado à chefia. Além disso, parlamentares da oposição articulam a criação de uma CPI no Congresso Nacional para investigar o esquema que impactou milhares de beneficiários em todo o país.
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