O governo federal oficializou um reajuste no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que já está impactando diretamente quem realiza viagens internacionais, faz compras no exterior ou pretende investir em previdência privada. A medida entrou em vigor na quinta-feira, 23 de maio, e alterou as alíquotas para diversas operações financeiras, incluindo o uso de cartões e compra de moedas estrangeiras.
Pois é, para quem costuma usar cartões de crédito, débito ou pré-pagos internacionais, a mordida ficou um pouco mais pesada: a alíquota passou de 3,38% para 3,5%. A mesma taxa vale agora para cheques de viagem. Além disso, quem for comprar dólar, euro ou outras moedas estrangeiras sentirá um leve aumento no custo total da operação, com impacto direto no bolso de quem está planejando férias fora do Brasil ou compras em sites internacionais.
Já no campo dos investimentos e financiamentos, o aumento também atinge empréstimos pessoais, crédito para empresas e até produtos de previdência privada com resgate em curto prazo. A decisão é parte de um pacote mais amplo do governo que visa equilibrar as contas públicas, mas que pode desacelerar o consumo e os investimentos de curto prazo. Quem estava contando com crédito ou pretendia aplicar recursos, agora precisa recalcular as contas com as novas taxas em vigor.
